- Já jogamos com interino e não é fácil. O Gaúcho é uma grande pessoa e um baita profissional, mas não dá para ele implementar sua filosofia em poucos dias. Aí o trabalho acaba não acontecendo da maneira ideal. A gente viveu esse exemplo e soubemos como tirar coisas boas. E a incerteza acabou de vez após a chegada do Ricardo. Ele trabalhou bem a parte psicológica e passamos a confiar mais um nos outros - afirmou Ramon, sem querer entrar em detalhes no momento vivido pelo rival.
- Temos de ficar atentos apenas no que acontece dentro de campo, nas armas do time. O que é interno deixa para eles. Nesse ponto temos de nos preocupar com a gente. O Fluminense tem um confronto difícil pela Libertadores e uma vitória pode mudar o astral. Mas tem o outro lado: uma derrota é bom para gente - analisou o lateral.
O que é incerto para um pode até ser bom para outros. Dedé, por exemplo, ganhou ainda mais espaço no clube quando o interino Gaúcho assumiu o comando pela primeira vez após a saída de Vágner Mancini no início do ano passado. O zagueiro lembrou que a saída pode ter efeito contrário, já que os jogadores vão querer mostrar para o novo treinador que podem receber uma oportunidade.
- Aqui no Vasco, para mim, o interino foi bom. O Gaúcho me conhece muito bem e deu moral para o grupo. A nossa evolução neste ano começou com ele. Não acho nem difícil trabalhar assim, é um trabalho diferente e a vontade aumenta. Não sei como funciona com ele, mas comigo foi legal - explicou.